Batida
Por Christina Rodrigues
_ Eu vou te arrebentar_ eu disse!_
_ Vem! Vem! Quero ver se tu é homem!
Não sei o que doía mais! A provocação ou o assassinato do português!
Olhei pros lados e pensei comigo! Vou ter que brigar ou vão me tomar por maricas.
Avaliei meu homem. Meu não! Dele!
Era maior do que eu, mais forte e estava com mais raiva. Ou seja, minha possibilidade de ganhar a peleja era nula.
Olhei pra dentro do meu carro e meu filho de 8 disse:
_Vai pai! Acaba com ele!!
Olhei em volta em busca de um pau, uma cadeira, ou qualquer coisa que eu pudesse manter a devida distancia pra preservar minha integridade física.
Não havia nada. Mas mesmo que houvesse eu acabaria saindo como covarde nesta história!
Você sabe! Imagem é tudo!
Principalmente a imagem de um pai diante de seu filho.
Pensei em respirar fundo e ser razoável.
Assumir que estava errado, mesmo não estando! Afinal pra que se paga seguro?
Mas eu já tinha xingado, me debatido, depreciado a santa mãezinha do infeliz.
Mas isso antes dele sair do carro!
O cara era um verdadeiro armário. Mas você sabe! A imagem!!!!
Comecei a rosnar, a babar, a gritar e esmurrar meu próprio carro na ânsia de assustá-lo! Ele podia pensar que eu era louco e me perdoar. Não adiantou! Ele gritou mais alto e esmurrou meu carro.
Pensei nas lágrimas de minha mulher no meu enterro! Do Júnior sem ninguém que lhe garantisse o futuro, da minha mãe sofrendo sobre meu caixão e não tive dúvida! Atirei-me no chão, estrebuchei, revirei os olhinhos pus a mão no coração e gritei por socorro. O homem me pos em seu carro e me levou pro hospital. Me arrependi de o ter insultado.
Fiquei lá gritando até ele sair!
Depois me desculpei com os médicos e fui pra casa. Disse pro meu filho que foi um princípio de enfarte!
Frágil sim! Covarde nunca!!! Preciso manter a imagem!
_ Vem! Vem! Quero ver se tu é homem!
Não sei o que doía mais! A provocação ou o assassinato do português!
Olhei pros lados e pensei comigo! Vou ter que brigar ou vão me tomar por maricas.
Avaliei meu homem. Meu não! Dele!
Era maior do que eu, mais forte e estava com mais raiva. Ou seja, minha possibilidade de ganhar a peleja era nula.
Olhei pra dentro do meu carro e meu filho de 8 disse:
_Vai pai! Acaba com ele!!
Olhei em volta em busca de um pau, uma cadeira, ou qualquer coisa que eu pudesse manter a devida distancia pra preservar minha integridade física.
Não havia nada. Mas mesmo que houvesse eu acabaria saindo como covarde nesta história!
Você sabe! Imagem é tudo!
Principalmente a imagem de um pai diante de seu filho.
Pensei em respirar fundo e ser razoável.
Assumir que estava errado, mesmo não estando! Afinal pra que se paga seguro?
Mas eu já tinha xingado, me debatido, depreciado a santa mãezinha do infeliz.
Mas isso antes dele sair do carro!
O cara era um verdadeiro armário. Mas você sabe! A imagem!!!!
Comecei a rosnar, a babar, a gritar e esmurrar meu próprio carro na ânsia de assustá-lo! Ele podia pensar que eu era louco e me perdoar. Não adiantou! Ele gritou mais alto e esmurrou meu carro.
Pensei nas lágrimas de minha mulher no meu enterro! Do Júnior sem ninguém que lhe garantisse o futuro, da minha mãe sofrendo sobre meu caixão e não tive dúvida! Atirei-me no chão, estrebuchei, revirei os olhinhos pus a mão no coração e gritei por socorro. O homem me pos em seu carro e me levou pro hospital. Me arrependi de o ter insultado.
Fiquei lá gritando até ele sair!
Depois me desculpei com os médicos e fui pra casa. Disse pro meu filho que foi um princípio de enfarte!
Frágil sim! Covarde nunca!!! Preciso manter a imagem!
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